O arranque e a primeira paragem...

Começamos a procurar o famigerado Neves mas rapidamente fomos surpreendidos! Primeiro por alguém que levantou a hipótese do tal Neves, e digo “tal” porque após este momento começamos a desconfiar da existência dessa personagem, tivesse ido para Lisboa de carro e depois por um outro indivíduo que inicialmente se fez passar por ele (o “tal” Neves) mas logo de seguida se fez de desentendido e com uma conversa pouco convincente deu a volta ao texto.
As nossas dúvidas mantiveram-se mas já se fazia tarde e os autocarros (dois) não podiam esperar mais.
Sentamo-nos nos cinco lugares traseiros do bus, Hugo na esquerda, Gaspar, Neto ao centro, Balbeira e Torp na direita. O esquema estava montado, oficialmente começava a viagem “Rumo ao Jamor”.


O autocarro não era dotado de grande conforto e comodidade, o motor mesmo por baixo de nós também não ajudava muito mas como a vontade era grande, tudo isso se ultrapassava.
Dentro do autocarro não se ouvia uma voz, todos os passageiros se mantinham impávidos e serenos, era ainda muito cedo para grandes manifestações. Lá fora, o tempo intimidava, a chuva insistia em não dar tréguas.

A primeira paragem teve lugar na área de serviço da cidade dos recém-despromovidos à segunda liga, a bela equipa de Leiria. Nessa altura (11h da manhã) o estômago já pedia alimento e foi então que se começaram a preparar as primeiras sandes das muitas que iriam ser feitas durante o dia. O Hugo surpreendeu com uma magnífica bola de carne caseira confeccionada de propósito para a ocasião.

*texto de José Figueiredo.

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