As nossas dúvidas mantiveram-se mas já se fazia tarde e os autocarros (dois) não podiam esperar mais.
Sentamo-nos nos cinco lugares traseiros do bus, Hugo na esquerda, Gaspar, Neto ao centro, Balbeira e Torp na direita. O esquema estava montado, oficialmente começava a viagem “Rumo ao Jamor”.
O autocarro não era dotado de grande conforto e comodidade, o motor mesmo por baixo de nós também não ajudava muito mas como a vontade era grande, tudo isso se ultrapassava.
Dentro do autocarro não se ouvia uma voz, todos os passageiros se mantinham impávidos e serenos, era ainda muito cedo para grandes manifestações. Lá fora, o tempo intimidava, a chuva insistia em não dar tréguas.
Dentro do autocarro não se ouvia uma voz, todos os passageiros se mantinham impávidos e serenos, era ainda muito cedo para grandes manifestações. Lá fora, o tempo intimidava, a chuva insistia em não dar tréguas.
A primeira paragem teve lugar na área de serviço da cidade dos recém-despromovidos à segunda liga, a bela equipa de Leiria. Nessa altura (11h da manhã) o estômago já pedia alimento e foi então que se começaram a preparar as primeiras sandes das muitas que iriam ser feitas durante o dia. O Hugo surpreendeu com uma magnífica bola de carne caseira confeccionada de propósito para a ocasião.
*texto de José Figueiredo.
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