Mata "adentro"!
Não foi difícil apercebermo-nos que naquele local se vivia algo de especial, não se tratava apenas de um simples derby. As famílias reuniam-se em volta das mesas proporcionando momentos de confraternização extrema. A felicidade estava presente no rosto de cada um. Naquela festa “festa da taça”, não se privilegia a cor da camisola de cada adepto, o importante é festejar.
E como quando de festejos se trata, quem melhor que o povo português para o fazer? Era possível ver-se de tudo, uns com um simples e tradicional piquenique (como nós). Outros com verdadeiros banquetes incluindo sobremesas lindas e bebidas para todos os gostos. Aqueles um pouco mais excêntricos levavam atrás de si tudo aquilo que possam imaginar. Podiam ver-se verdadeiras mesas de apóstolos, pratos em cerâmica, talheres de verdade, copos, cadeiras, grelhadores gigantes, mantas espalhadas pelo chão, baloiços presos nas árvores, enfim, tudo aquilo necessário para um almoço em festa e convívio.
E como disse há pouco, o português nestas ocasiões não falha e como tal era também possível ver-se a malta que nestes dias tenta fazer negócio. Era vê-los com verdadeiros restaurantes montados. No assador um porco, sim um porco a ser assado para todos aqueles mais descuidados que saíram de casa com as mãos a abanar e como qualquer outro tem a necessidade de se alimentar. As famosas rolotes de bifanas e cachorros também não falharam.
A festa era feita de todas as formas, tambores, tampas dos caixotes do lixo, gaitas, flautas, discmans com colunas proporcionando a todos um som ambiente, enfim, percebemos o porquê do nome “a festa da taça”!
*texto de José Figueiredo.
A chegada com o devido repasto!
Depois de um “ronco” aqui e outro ali avistamos a tão desejada “mata do Jamor”!
Estacionar o autocarro não foi tarefa fácil! Após meia hora de voltas de um lado para o outro atrás de um agente “motard” lá conseguimos o lugar que nos era reservado.
Pouco passavam das 13 horas e 30 minutos, o estômago voltava a pedir conforto e como tal tivemos que colocar na mesa todos os mantimentos confeccionados por nós, num momento que chamamos de “partilha e união por um único objectivo!!”, a Taça!!
Após uma breve observação em redor do local onde nos encontrávamos avistamos um “poço” que tinha todas as características para, por momentos, se transformar na nossa “mesa da partilha”.
Os cinco, sempre os cinco, em redor da “mesa” comemos e agradecemos pela bondade das nossas mães na confecção de tão apetitoso piquenique.
O arranque e a primeira paragem...
As nossas dúvidas mantiveram-se mas já se fazia tarde e os autocarros (dois) não podiam esperar mais.
Sentamo-nos nos cinco lugares traseiros do bus, Hugo na esquerda, Gaspar, Neto ao centro, Balbeira e Torp na direita. O esquema estava montado, oficialmente começava a viagem “Rumo ao Jamor”.
Dentro do autocarro não se ouvia uma voz, todos os passageiros se mantinham impávidos e serenos, era ainda muito cedo para grandes manifestações. Lá fora, o tempo intimidava, a chuva insistia em não dar tréguas.
*texto de José Figueiredo.
Alvorada!!
Quarenta e cinco minutos volvidos e já toda a tropa se encontrava reunida na rua Tomás Pelayo vestida a rigor e pronta para a invasão ao Jamor, cujo principal objectivo seria a conquista da tão desejada taça.
A viagem até Famalicão correu bem, onde uma opção mais excêntrica do Hugo Meireles fez com que a deslocação se transformasse em 10 minutos de ternura e harmonia! A falta de curvas e de pára - arrancas tradicionais nas estradas nacionais deu lugar a uma sinfonia pela A3.
Pelo meio fica uma chamada da mãe do Gaspar questionando-o, “Gaspar de quem é a carrinha branca com a mala aberta?”, tomadas as devidas providências e após 2 minutos de gargalhadas unânimes tudo fazia querer que de um dia bem passado se tratasse.
Entretanto, o quinteto tirsense partilhava da mesma curiosidade, “como será Neves?”(suposto dirigente da Casa do FCP de Famalicão).
A chegada a Famalicão permitiu ao Hugo uma elevada demonstração de afecto pelo seu “também combatente” Citroen. Após várias tentativas na procura do companheiro perfeito para as longas horas de espera a que o automóvel iria estar sujeito, lá se arranjou um.
*texto de José Figueiredo.
Especial Festa da Taça 2008
Lamentável, triste e ridículo!
As declarações de José Sócrates foram proferidas à chegada à Faixa de Orinoco, a cerca de 500 quilómetros de Caracas.
Depois de se afastar do presidente da Venezuela, Hugo Chavez, Sócrates fez uma declaração aos jornalistas sobre a polémica em torno do facto de ter fumado segunda-feira no voo da TAP (fretado pelo Governo), entre Lisboa e Caracas.
«Quero fazer-vos uma declaração sobre o facto de ter fumado no avião. De facto fumei, com o ministro da Economia [Manuel Pinho] enquanto conversávamos, mas no convencimento de que se podia fumar, porque assim sempre aconteceu nas outras viagens anteriores».
Sócrates referiu-se depois à possibilidade de esse acto ter constituído uma violação da lei.
«Estava convencido que não estava a violar nenhuma lei nem nenhum regulamento. Infelizmente há essa polémica em Portugal e eu quero lamentar essa polémica. Se por algum motivo violei algum regulamento, alguma lei, lamento e peço desculpa, não voltará acontecer», declarou.
O primeiro-ministro afirmou também aos jornalistas que decidiu deixar de fumar em definitivo, na sequência da polémica por ter fumado num voo entre Caracas e Lisboa na segunda-feira.
Falando aos jornalistas na Faixa de Orinoco, Sócrates disse que a polémica por ter fumado num voo fretado pelo Governo à TAP lhe serviu para tomar consciência do seguinte: «Este episódio despertou-me para o facto de os fumadores, inconscientemente, poderem violar leis e regulamentos que desconhecem», disse.
Por este facto, o primeiro-ministro disse ter tomado uma decisão: «Não sei a última lei se aplica ou não aplica [ao caso do fumo em voos fretados], mas o Governo tem uma especial responsabilidade e eu também quero contribuir para isso. Tenho consciência da minha responsabilidade pessoal. Por isso, este episódio não vai voltar a acontecer, porque também decidi deixar de fumar», declarou. " - in Portugal Diário 14/05/08
Mais uma!!
Aos 22 anos acaba de se sagrar em Portugal pentacampeã da europa de triatlo!!
Tudo o que não seja ganhar não "encaixa" no perfil desta mulher...
Ainda por cima despede-se proferindo um sincero: "Obrigado Portugal!!". Por mim prefiro um...OBRIGADO VANESSA!
Palavras sábias!
Há pouco, quando saía do ginásio que frequento cruzei-me com Carlos Resende, treinador de andebol do F.C.Porto, e ouvi-o dizer a seguinte frase que me ficou no ouvido: "...não tenho tudo o que gosto, mas gosto de tudo o que tenho!"
Sem tirar nem pôr...é mesmo assim!