Olhar para trás...

Quando carreguei no play não fazia ideia do que estava prestes a acontecer...olhamos um para o outro, trocamos umas palavras e deixamo-nos levar, como que sugados pelo tempo numa viagem que nos fez recuar aí uns 15 anos!
Era a primeira vez desde os tempos da minha escola primária, (onde passava muitas tardes em casa com o meu amigo Manuel Neto a ouvir na minha já velhinha aparelhagem, Brian Adams, Green Day, Guns N' Roses entre outros) que voltei a ouvir aquela faixa 12 - (Everything I Do) I do it for you!
Um turbilhão de emoções, recordações e imagens passaram pelas nossas cabeças enquanto a musica tocava...bom demais para terminar a noite com um sorriso nos lábios.
PS: - "Como te chamas?"
- "Queres ser meu amigo?"
Quando eramos miúdos era tudo tão mais fácil...

3 comentários:

deKruella disse...

Sim..quando éramos miúdos éramos tão mais...livres...voávamos em brincadeiras inocentes...sem preconceitos...sem tabus...sem maldade...a não ser uma ou outra traquinice sempre inocente.
LIVRES...
;)

Anónimo disse...

Quando eramos miúdos não tinhamos noção dessa liberdade, quando fomos adolescentes não tinhamos noção da nossa originalidade, quando somos alunos universitários não temos noção da nossa sorte... quando queremos amar alguém , nem nos apercebemos de como somos amadados por outro alguém!

Anónimo disse...

Há 15 anos atrás tudo era diferente, a visão que tínhamos do mundo era toda ela inocente, tudo era simples e a mera pergunta "Queres ser meu amigo(a)?" era suficiente para se confiar e acreditar sem medos na pessoa que tínhamos acabado de conhecer. E se calhar se repararmos bem, nos dias de hoje ainda mantemos algumas dessas amizades, e são talvez das que mais prezamos e que mais sentido fazem para nós. Uma simples música num cd antigo meio riscado, é por vezes o bastante para nos relembrar de tempos passados, que pela sua simplicidade nos marcaram e estiveram todo este tempo guardados numa gaveta muito querida da nossa memória. Quando essa gaveta é aberta, somos percorridos por emoções diferentes do habitual, regressamos ao passado e sorrimos...que haja sempre por perto alguém muito querido para partilharmos esse sorriso.